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Existem 7,4 mil obras financiadas com recursos públicos federais paralisadas no Brasil. Para retomá-las e concluí-las, o Estado deveria desembolsar R$ 76,7 bilhões, de acordo com o estudo “Impacto Econômico e Social da Paralisação das Obras Públicas”, encomendado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) à consultoria Inter.b, tendo a correalização do Senai Nacional.

A retomada das obras poderia adicionar à economia 1,8% do PIB no curto e médio prazo, o que em números significa R$ 115,1 bilhões ao produto e à renda do País. Já no lado da oferta, a conclusão das obras elevaria 0,65% a capacidade de crescimento (conhecido como produto potencial), o equivalente a R$ 42,4 bilhões por ano.

Se levássemos em consideração as 3 mil obras paradas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e dos Ministérios da Saúde e das Cidades, serão necessários R$ 39,5 bilhões para finalizar as obras.

De acordo com José Carlos Martins, presidente da CBIC, além da falta de investimento governamental, existem problemas com desapropriações, licenciamento ambiental, má qualidade dos projetos executivos e excessos nas ações dos órgãos de fiscalização. “O maior prejudicado com a paralisação de uma obra é o cidadão, que deixa de receber um serviço público de qualidade”, completa.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

 

Fonte: AECweb