O valor do condomínio é um custo que pode pesar bastante no orçamento. Entretanto, esta taxa é essencial para as funcionalidades, conforto e segurança dos habitantes. Por isso, deve ser colocado como despesa mensal prioritária.
Para quem mora ou vai morar em um condomínio, podem surgir dúvidas sobre o que realmente está incluso no pagamento da taxa, o que pode fazer com que o valor seja considerado superfaturado. É comum ainda que o preço a ser pago também vá aumentando com o tempo. A seguir, veja 8 dicas para não ter problemas com o valor do condomínio:
A taxa de condomínio é definida a partir das somas das despesas fixas com as eventuais do local. Essa soma é dividida entre os moradores. Contudo, o modo como a taxa é arrecadada varia de acordo com o condomínio. Em geral, há dois modelos: a cobrança por fração ideal e a por unidade.
A cobrança por fração ideal implica que os moradores com imóveis mais valiosos paguem uma quantia que seja proporcional à metragem de sua propriedade. Enquanto a cobrança por unidade considera que todos devem pagar o mesmo montante, independente do tamanho das habitações.
Na taxa de condomínio estão inclusas as despesas fixas do lugar que você mora, que inclui:
A maioria das administrações dos condomínios sempre busca melhorias no ambiente residencial. Essas melhorias são feitas a partir de investimentos em itens e serviços na área comum e que sejam de interesse da maioria dos moradores.
As benfeitorias geralmente possuem suas necessidades votadas nas assembleias de condomínio.
Todo condomínio precisa ter um fundo de reserva para gastos emergenciais, tais como: acidentes, desmoronamento, problemas com a tubulação e etc.
Esses imprevistos costumam gerar gastos excessivos que não estão no planejamento. Assim, esse fundo que corresponde a cerca de 10% da taxa condominial serve para que os moradores não precisem ter cobranças repentinas quando algum imprevisto acontecer.
A segurança certamente é um dos principais fatores que fazem com que as pessoas cada vez mais queiram morar em condomínios.
Os condomínios possuem portaria 24 horas, sistema de monitoramento por câmeras, ronda, cerca elétrica e equipe especializada, entre outros artifícios que garantem um ambiente mais seguro aos moradores. Este benefício acaba saindo em conta quando incluso na taxa de condomínio, tendo em vista que o valor é rateado entre os moradores.
Se você morar em uma casa e contratar o serviço do mesmo nível, o valor ultrapassará aquilo que é pago mensalmente no condomínio, o que acaba sendo uma grande vantagem e economia.
Itens como piscinas, academias, quadras de esporte e salão de festa valorizam o imóvel e também impactam no preço do condomínio, apesar de não ser o maior fator de definição. Contudo, é um atrativo a mais, tendo em vista que o morador vai poder praticar esportes, exercícios e ter atividades de lazer sem sair de casa.
Se fosse pagar um clube e academia, certamente o valor seria maior e ainda teria que somar a isso o deslocamento, além de não ter o conforto e privacidade de fazer tudo em seu condomínio.
Como morador, é essencial que você saiba as leis que regem o condomínio para estar por dentro de seus direitos e deveres.
Isso também possibilita que você seja participativo nas decisões do condomínio e tenha subsídios para questionar ou debater questões nas assembleias.
É essencial verificar a procedência do valor cobrado e se há compatibilidade com o que foi informado nos demonstrativos de despesas, que normalmente vêm anexos ao boleto ou está disponível para consulta no mural do condomínio.
Quanto às despesas, vale ressaltar que a administração do condomínio deve fazer anualmente a previsão orçamentária, prevendo um teto de despesas. A partir dessa análise é possível calcular o que vai poder ser gasto e investido no condomínio.
Agora que você já sabe os fatores que implicam no valor do condomínio, inscreva-se na nossa newsletter para receber mais conteúdos sobre o mercado imobiliário.
Sandro Vasconcellos
Diretor Comercial e Administrativo – Esfera Inteligência Imobiliária